Sobre ReXistências
Author(s)
Zanella, Andrea Vieira
Zanella, Andrea Vieira
Almeida, Gabriel Bueno de
Furtado, Janaina Rocha
Date issued
May 2012
In
Revista Psicologia Política (Impresso)
No
12
From page
247
To page
262
Reviewed by peer
1
Subjects
Resistance Art Politics Social psychology Young people
Abstract
As discussões sobre resistências têm sido frequentes em campos
diferentes do conhecimento e a partir de variadas perspectivas.
Este artigo pretende contribuir com este debate,
problematizando algumas práticas sociais de jovens em
contextos urbanos, mais especificamente as que se caracterizam
por sua dimensão inventiva. Para promover o debate são
apresentados três fragmentos de dissertações que tiveram como
foco processos de criação engendrados por jovens em contextos
e condições diversas. As condições contemporâneas nos
provocam a olhar para estas práticas estético-artísticas
efêmeras, momentâneas, anônimas, considerando-as como
intervenções que proclamam novos modos de viver e agir nos
espaços urbanos. Através dessas intervenções, ainda que não
caracterizadas como resistências opositivas, os jovens resistem
às formas de sujeição e submissão que lhes são atribuídas, ao
esquecimento e à condição de margem a que são relegados. Eles
lutam, criam, resistem e insistem. Enfim, eles re-existem, daí a
assunção dessas práticas como reXistências.
diferentes do conhecimento e a partir de variadas perspectivas.
Este artigo pretende contribuir com este debate,
problematizando algumas práticas sociais de jovens em
contextos urbanos, mais especificamente as que se caracterizam
por sua dimensão inventiva. Para promover o debate são
apresentados três fragmentos de dissertações que tiveram como
foco processos de criação engendrados por jovens em contextos
e condições diversas. As condições contemporâneas nos
provocam a olhar para estas práticas estético-artísticas
efêmeras, momentâneas, anônimas, considerando-as como
intervenções que proclamam novos modos de viver e agir nos
espaços urbanos. Através dessas intervenções, ainda que não
caracterizadas como resistências opositivas, os jovens resistem
às formas de sujeição e submissão que lhes são atribuídas, ao
esquecimento e à condição de margem a que são relegados. Eles
lutam, criam, resistem e insistem. Enfim, eles re-existem, daí a
assunção dessas práticas como reXistências.
Publication type
journal article
