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Carnaval de Rio: les écoles de samba ou une expérience ethnographique
En 1988, les Ecoles de Samba de Rio de Janeiro ont représenté le centenaire de l’abolition de l’esclavage au Brésil (dernier pays à avoir aboli l’esclavage le 13 mai 1888) par des paroles et des histoires (enredo) qui ont révélé une culture afro-brésilienne critique. Un journal de terrain retrace comment l’auteure à 24 ans s’est immiscée dans le plus grand « spectacle » du monde et sa préparation dans les « coulisses » du défilé., Carnaval de Rio : as Escolas de Samba ou uma experiencia ethnografica (1988). Esta monografia esquecida ao Instituto de etnologia de Neuchâtel (1990) explicasse a percepção de uma estrangeira sobre o carnaval de Rio de Janeiro, o maior espetáculo do mundo! Tudo reside na desmesura nesse desfile, e este trabalho gostaria de guardar a memória de um momento que se passou, tornando-se assim uma homenagem aos Brasileiros, ricos ou pobres, que a cada ano passam a ser os atores deste espetáculo gigantesco. O carnaval é também a imagem do Brasil que a festa carnavalesca ritualiza a cada ano, para o prazer do público, das pessoas que desfilam e dos organizadores, porque é precisa de muita gente para apresentar um desfile. A televisão não deixa de relatar em detalhe cada criação, que a maior parte do tempo é obra dos artistas, dos estilistas ou do carnavalesco, organizador deste fabuloso espetáculo, mas que é sobretudo também uma competicão. Desfila-se para ser campeã do carnaval de Rio de Janeiro! O Carnaval da abolição em 1988 retrata esses lutas da cultura popular para conquistar o titulo. Qual sera os samba-enredos que tem uma consciencia critica ? Uma palestra sobre essa consciencia critica foi dado em 11 de feveiro 2010 ao Centro da Memoria do Carnaval no Rio de Janeiro, mas de vinte anos depois desse primeiro trabalho.